segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu, Marcelo!

Aprendi...


“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém. 
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.




Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.




Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.




Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.




Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.




Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.




Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.




Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.






Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.




Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.




Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.




Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.




Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.




Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”



William Shakespeare

Família


Tia, a Senhora sempre vai está viva em meu coração, Eu sempre vou te amar!
 

Oração pela Família

Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje, e em função de um depois!
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!













Utinga Bahia


História de Utinga


A descoberta do fertilíssimo Vale do Rio Utinga data de 1551, com as missões catequéticas dos jesuítas, iniciando-se aí o povoamento da região com o aparecimento das primeiras fazendas de criação. De 1843 à 1846, o Pe. Benigno José de Carvalho e Cunha, vigário de Campestre, financiado pelo Instituto de Geografia do Rio de Janeiro, viajou por todo o Vale do Rio Utinga com a finalidade de exploração, mas, tendo como objetivo principal, encontrar uma cidade abandonada. Porém, tudo o que encontrou por aqui, foram muitos quilombos de valentes e perigosos negros, fugidos das fazendas e que povoavam e cultivava o Vale do Rio Mocambo.

Com o fulgor das minas de diamante de Lençóis e Estiva descoberta em 1840, surgiu às margens do Rio Mocambo, um Arraial de casinhas, que foi chamado de Palha e que servia de pouso aos viajantes que iam para as Lavras Diamantinas ou de lá voltavam com o destino à Jacobina, Morro do Chapéu ou Orobó. O povoado de Palha, veio a servir mais tarde, de reduto de malfeitores, chefiado por Hermenegindo de Souza Santos. Por isso, as forças do Estado foram obrigadas a intervir, culminando com a destruição do Povoamento pelas tropas comandadas pelo Tenente Bitencour que incendiaram o Arraial em 1905.

A sua reconstrução, não tardou, desta vez, em terras cedidas por Joviniano Bastos e os irmãos Izidoro e Manoel de Souza Santos. Nasce assim, o Arraial de Bela Vista de Utinga com material melhor e casas de telhas formadas pela Praça Dias Coelho e uma rua que descia para o Rio Mocambo. Em 02 de agosto de 1917 foi o Povoado de Bela Vista de Utinga, elevado à categoria de Vila e criado o Distrito deste mesmo nome. É uma fase de grande crescimento com mais de cem engenhos de cana, produzindo açúcar, rapadura e cachaça, além da grande produção de feijão, milho, arroz, mandioca, fumo, batata e outros.

O comércio cresceu e foi levantado um barracão na Praça Dias Coelho. Era imensa a fartura e tudo era barato. Da Bela Vista, saiam lotes de burros para todas as regiões levando os produtos do Vale do Rio Utinga. Em 1933, o Decreto de Getúlio Vargas, criando o Instituto do Álcool e do açúcar veio descontrolar a economia de toda a região. Os engenhos foram calando, a vida de todos piorando e começou o grande êxodo, principalmente para a grande São Paulo. Em 30 de Novembro de 1938 o Decreto Estadual nº 141 de 31 de dezembro de 1943 modificou a denominação do Distrito e de sua sede para Utinga.

A necessidade de melhoramentos urbanos e a falta de escolas fizeram com que, em 1945, surgisse a idéia da emancipação de Utinga, liderada pelo Pe. João Ramos Marinho. O projeto se concretizou por força da Lei Estadual nº 550, de 27 de Abril de 1953, que criou o Município de Utinga com território desmembrado de Morro de Chapéu. Sua inauguração ocorreu em 07 de Abril de 1955. O Sr. Aristóteles Souza Neto foi Intente Municipal no período que antecedeu a posse do primeiro prefeito Sr. Otávio Monteiro. Do livro Utinga das Águas Claras...





































































Referências:
www.utinga.ba.gov.br

domingo, 17 de abril de 2011

Lençóis Bahia

História de Lençóis

A cidade de Lençóis surgiu em meados do século XIX com a descoberta de muitas jazidas de diamantes na região da cidade de Mucugê. Contam os antigos que por volta de 1844 um "tal" de Casusa Prado e o seu escravo vieram do Mucugê para descobrirem diamantes. O escravo encheu os piquais e o Senhor mandou o pagem vendê-los à Chapada Velha. Aí o homem foi preso como ladrão de estrada; mas, sabida a história o povo arrancou como boiada para toda esta Lavra nova. Quem chegasse por último poderia ver de cima da serra, os tetos das barracas estendidas lá em baixo, como se fora uma cidade de lençóis. A notícia da descoberta propagou-se e para aqui afluíram logo aventureiros de toda a parte da Província, uns de condições baixas, e outros abastados, opulentos, gente mesmo de linhagem, de grandes recursos, inclusive numerosa escravatura, mas todos com o mesmo ideal. Consta que, o nome da cidade de Lençóis vem dos lagedos por onde o rio passa espumando, serra abaixo, como se fora um lindo lençol todo bordado, todo rendado feito pelas mãos de fadas. Essa visão era obtida, principalmente, pelas pessoas que chegavam por cima da serra do Sincorá. O garimpeiro é típico local, nas Lavras Diamantinas com seus ranchos suas bateias e outros instrumentos peculiares à região e utilizados na busca de diamantes e carbonatos desde os primeiros tempos de mineração, a base de suas águas encontram-se algumas planícies. Aí, e no leito dos rios e riachos, e ainda nos canais naturais estão as jazidas dos diamantes. O diamante é o rei das pedras. Ali homens trabalhavam ao som do disco giratório (bateia) e o bater rítmico das águas na roda que impulsionava a indústria que faz brilhar, ainda mais as gemas que outrora serviram de adereço às damas da nossa sociedade e que hoje brilham também, como ornato das mulheres do nosso meio social. Lençóis foi a "capital das Lavras", com um vice-consulado francês e apontada como "Vila Rica da Bahia". Depois de todo esse progresso, porém, a região transformou-se no maior centro do coronelismo e da jagunçada. A década de 20 foi dos homens valentes, revólveres a cinta, e das gatas-bravas, mulheres guerrilheiras que lutaram contra o mais temido chefe, o Coronel Horácio de Matos. No Sertão baiano, homem valente já foi sinônimo de jagunço. Lutador por ideal ou profissão, jagunço não era o mesmo que cangaceiro. Era soldado sertanejo, a serviço de uma causa e de um chefe, que desconhecia o medo no campo de batalha. Horácio de Matos, que dominou a região das Lavras Diamantinas, foi o último e o maior de todos os chefes dos jagunços. O próprio governo de Epitácio Pessoa foi obrigado a assinar com ele um acordo de pacificação, e a Coluna Prestes teve de sair do país depois que invadiu os seus domínios. Os feitos e as glórias de Horácio de Matos estão vivas e inscritas no calcinado sertão das Lavras. Lençóis não só teve lutas políticas, como ressaltam os escritores que daqui falaram, Lençóis também viveu grandes momentos de júbilo embalado nas mais belas e requintadas comemorações festivas, quer políticas, religiosas ou populares. As classes beneficiadas pela situação econômica mantinham um grande destaque por exibirem as modas estrangeiras vindas de Paris e de outras partes do mundo e, que aqui se faziam apresentar como privilégio dos senhores donos de garimpos e possuidores de escravos. Os primeiros senhores do garimpo levaram famílias inteiras de escravos para Lençóis. A partir de meados do século passado a cidade de Lençóis enfrentou uma grande crise econômica, pois com a grande procura de todos por diamantes a pedra começou a ficar escassa. A partir daí a cidade se viu em um cruzamento: continuar essa atividade extrativista ou aproveitar suas belezas naturais e arquitetônicas para a atividade turística. A partir do movimento social chamado MCC (Movimento de Criatividade Comunitária), composto por Steve Horman e moradores da cidade, Lençóis conseguiu em 1973 ser tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Artístico Nacional) como Patrimônio Nacional. Esse foi o primeiro passo para o desenvolvimento do turismo na região da Chapada. Diamantina. Ela fica localizado na Chapada Diamantina e é famoso por ser o principal destino turístico da região, sendo assim é considerado o coração da Chapada. Os Amantes da natureza tem Lençóis como um destino obrigatório. De 1980 até 1994 o turismo na cidade ainda estava "engatinhando". O perfil do turista que visitava Lençóis era de pessoas novas - até 25 anos - que ficavam em média 2 dias hospedados na cidade. Eram os chamados "Mochileiros". Atualmente a cidade conta com uma ótima infra-estrutura para absorver a demanda do turismo. Visitam Lençóis cerca de 120.000 turistas por ano, que ficam em média 8 dias na cidade. Lençóis foi considerada, pela quarta vez consecutiva, como um dos 10 melhores destinos turísticos do Brasil, apresentado pelo GUIA 4 RODAS - mais importante guia de viagem do Brasil, e eleito o melhor destino ecoturístico do Brasil pelo GUIA 14+ BRASIL TELECOM, do Portal IBest na Internet.


Referências:
http://www.bahiaemfoco.com/Lencois